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Fedra e Hipólito

Category

Assistência de cenografia, Cenografia

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Palácio das Artes / Fundação Clóvis Salgado

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Ficha técnica

compositor e regente: Christopher Park

concepção e direção geral: Fernando Bicudo

produção e idealização do projeto: Lucia Tristão

cenografia: Helio Eichbauer

iluminação: Maneco Quinderé

efeitos especiais: Fabio Passos e Fred Tolipan

cenógrafo assistente: Luiz Henrique Sá

solitas: Leila GuimarãesRita Medeiros (Fedra); Max WilsonAníbal Mancini (Hipólito); Leonardo PáscoaFabrizio Claussen (Teseu); Malena Dayen e Luisa Francescani (Aia); Juliana Franco e Nívea Raf (Afrodite); André FernandoCristiano Rocha (Servo); Sérgio Anders e Lilian Assumpção (Líder do coro)

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais, e corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado e da Sesc Cia. de Dança.

2013

A ópera Fedra e Hipólito, do compositor americano Christopher Park, teve sua estréia mundial no Palácio das Artes / Fundação Clóvis Salgado, em 15 de junho de 2013, com récitas em 16, 18, 20 e 21 do mesmo mês.

Sobre a ópera

Hipólito, filho do rei Teseu, enfureceu Afrodite, a deusa do amor, ajudando Ártemis, a deusa da castidade. Como punição Afrodite fez com que a rainha Fedra, a madastra de Hipólito, o desejasse. Fedra, envergonhada por seus sentimentos, desabafou com sua aia, que logo em seguida a traiu contando seu segredo para Hipólito. Para proteger sua reputação, Fedra decide tirar sua própria vida, mas antes deixou uma carta acusando Hipólito de violentá-la. Teseu, ao seu retorno de delfi, soube que sua esposa tinha morrido. Ávido para saber a causa de sua morte, ele exige que membros da sua família revelem a verdade da falsa carta que Fedra deixou.

Teseu confrontou Hipólito com o que ele acreditava ser a evidência de seu crime. Apesar da certeza da sua inocência, o filho da virgem aceita o exílio de punição de seu pai. Inflexível aos apelos de perdão de seu povo, o rei chama seu próprio pai, Poseidon, para matar seu filho. O rei dos mares, surgindo de ondas do formato de um touro, ameaçou os cavalos de Hipólito que corriam selvagens conduzindo seu dono pela praia. Agonizando, Hipólito conversa com um espírito de outro mundo o qual pensava ser Ártemis. Na verdade esse espírito era de Fedra, que vinha como uma leve e doce brisa, que veio para guiá-lo ao mundo subterrâneo e desejar- lhe um último adeus. Enfim, a voz de Ártemis revelou a Teseu o plano vingativo de Afrodite e confirmou a inocência de Fedra e a pureza de Hipólito.

‘Fedra e Hipólito’ consegue dar o seu recado. Essa montagem foi concebida com opções simples: cenário minimalista (a escadaria, com acréscimos de poucos elementos, transforma-se no fundo do mar e nos cômodos de um palácio), figurino de bom gosto e interpretações singelas, no bom sentido.

"Sérgio Rodrigo Reis, divirta-se.uai.com.br"