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Chico: show de Chico Buarque

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Assistência de cenografia, Cenografia

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Chico Buarque

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Ficha técnica

roteiro musical: Chico Buarque

direção musical, arranjos, regência e violões: Luiz Claudio Ramos

direção de arte e cenários: Helio Eichbauer

cenógrafo assistente: Luiz Henrique Sá

figurinos: Cao Albuquerque

iluminação: Maneco Quinderé

direção de produção: Vinicius França

direção técnica: Ricardo ‘Tenente’ Clementino

administração: Francisco Accioly

músicos: Bia Paes Leme (teclados e vocais); Chico Batera (percussão); João Rebouças (piano); Jorge Helder (contrabaixo acústico); Marcelo Bernardes (flauta e sopros); Wilson das Neves (bateria)

2011-2012

O show de estréia da turnê Chico, de Chico Buarque, aconteceu no dia 5 de novembro de 2011, no Palácio das Artes, Belo Horizonte, onde ainda se apresentou nos dias 6, 7 e 8 do mesmo mês.

Outros shows da turnê foram: Teatro do Sesi, Porto Alegre, dias 28 e 29 de novembro de 2011; Teatro Guaíra, Curitiba, de 15 a 18 de dezembro de 2011; Vivo Rio, Rio de Janeiro, de 5 a 29 de janeiro de 2012; HSBC Brasil, São Paulo, de 1 a 25 de março de 2012.

Sobre o show

Embora dono de uma das carreiras mais sólidas e prolíficas da MPB – em 45 anos lançou mais de 40 discos, entre trabalhos solo e projetos –, Chico Buarque é presença rara nos palcos brasileiros.

Com duração de aproximadamente 90 minutos, o roteiro foi todo construído ao redor das dez canções que compõem o álbum homônimo. Para montar o repertório do show, o artista vasculhou os mais de 400 títulos de sua obra, tão vasta em gêneros quanto em assuntos, para chegar à lista final de 28 músicas. O resultado foi um show pautado por canções de todas as fases de sua carreira, do início dos anos 60 até hoje, amarradas entre si por afinidades musicais ou temáticas.

Sobre a cenografia

O cenário foi composto, em momentos diferentes do show, por três grandes reproduções sobre tecido (duas de 9m x 4,5m e uma de 6m x 4,5m) – um desenho de Oscar Niemeyer (A Mulher Nua) e duas pinturas de Cândido Portinari (O Bloco Carnavalesco e O Circo) -, além de uma escultura suspensa de uma Fita de Möbius, objeto topológico muito utilizado em estudos matemáticos. Os figurinos são inspirados nas cores de O Circo e a iluminação foi projetada para interagir com a cenografia e os músicos.

A escultura foi baseada num grande enigma matemático que representa a continuidade da vida. Os painéis foram uma homenagem ao país, à cidade do Rio de Janeiro e à língua brasileira.

Além da qualidade musical, chama a atenção a técnica impecável no show, com telas gigantes pendendo do teto e uma iluminação que parece cantar junto com o artista. Os cenários são inspirados em Cândido Portinari e Oscar Niemeyer.

"Roberta Rêgo, Globo Nordeste"