Fernando Pessoa: plural como o universo
Category
Cenografia, Design expografico
Client
Fundação Roberto Marinho / Museu da Língua Portuguesa
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Ficha técnica
realização: Fundação Roberto Marinho
curadoria: Carlos Felipe Moisés e Richard Zenith
projeto expográfico: Helio Eichbauer e Luiz Henrique Sá
coordenação geral: Júlia Peregrino
produção: FazerArte
iluminação: César de Ramires
designer (espaço Sê plural como o universo e catálogo): Heloisa Faria (19 Design)
assistentes de produção: Bruno Peregrino, Carol Peregrino, Giselle Calvi e Marieta Spada
assistente de diagramação: Bernardo Pereira
cenotécnica: Camuflagem
2010-2012
A exposição Fernando Pessoa: plural como o universo foi inaugurada em São Paulo, no Museu da Língua Portuguesa, em 24 de agosto de 2010, com temporada até 20 de fevereiro de 2011.
Depois de receber mais de 190 mil pessoas em São Paulo, foi apresentada no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, de 25 de março a 22 de maio de 2011.
Em 2012, foi apresentada na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Portugal, de 10 de fevereiro a 6 de maio.
Sobre a exposição
Primeiro autor estrangeiro a ser homenageado em uma exposição pelo Museu da Língua Portuguesa, Fernando Pessoa é conhecido como o mais brasileiro dos poetas portugueses. Fernando Pessoa, plural como o Universo usou como principal suporte a rica obra deste autor criador da frase “ Minha pátria é a Língua Portuguesa”.
O mundo fascinante, onde transitam os poemas de Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos,Bernardo Soares e tantos outros seres e personagens tomados emprestados por Fernando Pessoa, serviu de inspiração para a exposição, que aliando tecnologia, modernidade, interatividade e documentos museológicos apresentou ao grande público este autor, estes autores, esta obra maravilhosa este universo plural, rico, fascinante.
A escrita rodeia o visitante, em diferentes suportes (papel, madeira, digital, sonoro, tinta sobre espelho, ultravioleta, projeção em areia). De facto, há um certo grau de interatividade, nomeadamente na disposição labiríntica ou não estritamente direcionada do percurso, na criação de elementos cenográficos e multimedia, na seleção de excertos. Na primeira sala encontram-se cabines, cada uma delas dedicada a um dos mais conhecidos heterónimos e a Pessoa ortónimo. Dentro de cada cabine, um projetor, dotado de sensor de movimento, apresenta textos que se desfazem e recompõem em novo texto, respondendo ao gesto do visitante.
"Paula Pina, crítica"