Tô fazendo a minha parte: show de Diogo Nogueira
Ficha técnica
interpretação: Diogo Nogueira
músicos: Cacau Castro (surdo), Henrique Garcia (cavaco), Wallace Peres (violão), Carlinhos de Castro (pandeiro), Daniel Felix (percussão), João Faria (baixo), Everton Brandão (clarinete, sax e flauta), Sandro Araujo (bateria) e Ari Bispo (coro).
cenografia: Helio Eichbauer
cenógrafo assistente: Luiz Henrique Sá
2009
A estréia do show aconteceu no palco do Canecão, Rio de Janeiro, no dia 4 de julho de 2009, com uma segunda apresentação no dia seguinte.
Em seguida, a turnê seguiu por Porto Alegre (9 de julho), Curitiba (10 de julho), Florianópolis (11 de julho), Juiz de Fora (17 de julho), Citibank Hall em São Paulo dias 24 e 25 de julho, e Salvador (31 de julho de 2009).
A gravação do DVD, denominado “Sou eu”, aconteceu no Vivo Rio, Rio de Janeiro, em 23 de julho de 2010.
Sobre o show
O show de Diogo Nogueira, Tô fazendo a minha parte, foi divido em blocos temáticos: sambas românticos, clássicos do gênero, composições do novo disco e uma homenagem à Lapa, berço do samba de antigas e novas gerações.
A Lapa, berço de sambistas tradicionais e da nova geração, surgiu no show através dos versos de clássicos como “Gostoso Veneno”, “Malandro é malandro” e “Sou Eu”. Neste bloco, Diogo Nogueira recebeu o convidado Carlinhos de Jesus para dar o clima boêmio que a Lapa merece.
Sobre a cenografia
O cenário do show, criado pelo renomado Helio Eichbauer, foi dividido em temas. Na primeira parte, ele traz imagens ligadas à infância do cantor, como o futebol, a pipa, a bicicleta e a praia. Na segunda metade, ele faz uma referência à Lapa, berço do samba de antigas e novas gerações. Na parte final, pipas coloridas entram em cena, numa menção às cores das principais escolas de samba do Rio de Janeiro.
Tô Fazendo a Minha Parte é o show mais bem-produzido do artista [Diogo Nogueira]. Trocas de figurinos – uma delas feita atrás do cenário, entre sombras, em momento a la Ney Matogrosso que eletriza o séquito feminino que acompanha as apresentações de Diogo – e cenários de Helio Eichbauer (o painel do bloco inicial – com símbolos como a bola de futebol e a pipa – é o mais bonito) atestam o crescimento do filho de João Nogueira no mercado da música.
"Mauro Ferreira, jornalista"