O baile
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Assistência de cenografia, Cenografia
Ficha técnica
autor: Jean-Claude Penchenat (Théâtre du Campagnol)
roteiro brasileiro: Valderez Cardoso Gomes
direção e adaptação: José Possi Neto
direção musical: Liliane Secco
cenografia: Helio Eichbauer
assistência de cenografia: Luiz Henrique Sá
figurinos: Marília Carneiro
caracterização: Vavá Torres
iluminação: Aurélio de Simoni
coreografia: Carlinhos de Jesus
produção: Tássia Camargo e Guilherme Abrahão
elenco: Tássia Camargo, Adriana Nogueira, Alice Borges, Anna Cláudiah Vidal, Antonio Negreiros, Beth Lamas, Carlinhos de Jesus, Charles Fernandes, Cláudia Mauro, Claudio Lins, Claudio Tovar, Édi Botelho, Édio Nunes, José Paulo Correa, Luciano Quirino, Marcos Ácher, Maria Salvadora, Najla Raja, Patricia Carvalho-Oliveira, Sandra Pêra e mais um quinteto musical em cena, integrado por Affonso Neto, Fernando Trocado, Omar Cavalheiro, Paula Faour e Thiago Trajano.
2007
A peça, uma criação do diretor francês Jean-Claude Penchenat, do Théâtre du Campagnol, é a mesma que deu origem ao filme homônimo de Ettore Scola e reuniu, nesta versão, 20 atores, um quinteto musical e mais de 150 figurinos, no Teatro SESC Ginástico, Rio de Janeiro, em sua primeira temporada, com estréia em 20 de junho de 2007.
Estreou a temporada paulistana em 5 de setembro do mesmo ano, no Teatro Cultura Artística / Sala Esther Mesquita.
Sobre a peça
Através da música e da dança, o Brasil será retratado em seus aspectos culturais e políticos desde a década de 1950 até a década de 1980.
No panorama político, destacam-se o suicídio de Getúlio,a Copa de 58, a inauguração de Brasília, o golpe militar de 64, o AI-5, a Copa de 70 e a luta pela reconquista da democracia com as “Diretas Já”. Do ponto de vista cultural, O baile é um retrato de diferentes épocas reveladas através da moda e do comportamento social, com as influências européias e americanas.
E, finalmente, o verdadeiro caráter nacional através dos inúmeros ritmos brasileiros e afro-brasileiros – samba, bossa-nova, tropicalismo, marchinhas populares, samba carnavalesco, samba de gafieira, iê iê iê, jovem guarda e MPB.
Preconceitos raciais, sociais e outras diferenças também estarão em cena, ainda que abordados de forma bem-humorada, alegre e musical. E ao final do baile, através da música e da dança, perpetuamos a magia das lembranças evocadas naquele espaço.